
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
Adoro de verdade este poema!
ResponderEliminarA escolha da imagem foi excelente. Se olharmos bem, quase nos sentimos a ser tragados por esse intervalo, "fresta de nada aberta no vazio" - o Universo, e nós nele.
Beijinho grande para ti :)
E então se pensarmos o que existia antes do Big Bang, é caso para se dar em maluco. É que o conceito de "nada" faz-me impressão.
ResponderEliminarMagnífico poeta!
ResponderEliminarE a foto, muito adequada:))
E se tudo não passasse de uma estranha fantasia?
ResponderEliminarUm abraço,
mário
Adoro António Gedeão. Admiro o seu pragmatismo e a capacidade que teve de transformar em poema as temáticas mais diversas, mais comezinhas, mais inesperadas.
ResponderEliminarQue bom ter-se lembrado!
Bjo
MariaIvone
O poeta quando escreveu estava inspiradíssimo , é lindo.
ResponderEliminarcom sua licença rsrs vou levar comigo .
adoro palavras que me deixa encantada! rsrs
perfeita escolha
abraços