«La Tête en Friche»
É o filme da 11ª festa do Cinema francês que mais me
marcou. Trata-se de uma comédia do realizador Jean Becker e protagonizada por Gérard
Depardieu, sobre a bela amizade entre um quarentão e a velhinha que lhe lia em
voz alta, e está agora a ficar invisual."Germain (Gérard Depardieu) já passou
há muito dos quarenta anos, leva uma vida pacata entre a caravana onde mora, a
namorada e os amigos de café. Mal sabe ler. Mas a sua vida muda quando conhece,
no parque onde vai todos os dias, uma velhinha fora do comum que começa a
ler-lhe em voz alta. Nasce uma relação especial entre os dois e quando
Margueritte (Gisèle Casadesus)
perde a vista, Germain vai ter que fazer alguma coisa."
Gerard Depardieu está cada vez mais gordo,
muito próximo de Obelix... Tão grande em tamanho como em capacidade para
representar. Direi que neste filme está assombroso...
No filme ele faz um
homem "simples" mas muito sensível. Senta-se todos os dia no banco do
jardim a contar os pombos a quem baptizou com nomes de acordo coma as
características que lhe observou.
É num desses
momentos que encontra Margueritta, uma velhinha que lhe mostra o prazer
de ler.
O filme não tem grandes histórias
de amores, cenas de sexo, beijos apaixonados, mulheres sensuais, tiros,
roubos, tramas economico-finaceiras. Nada, o filme não tem nada que se compare com um filme americano
produzido para o sucesso de bilheteira. Porém, posso dizer-lhes que é um
daqueles filmes inesquecível.
Espero que chegue às salas
de cinema porque tem muito para ensinar sobre o amor, as relações entre as
pessoas, o respeito pelos mais velhos…
Deveria ser um filme que
todos os pais viriam com os seus filhos para depois os educarem para
o respeito pelos idosos e a descoberta do que têm para nos dar.
Numa altura em que a
violência sobre os idosos aumenta a sociedade continua indiferente a este facto e à realidade incontornável: no futuro, seremos todos velhos.
Não sei qual a tradução
que darão ao título do filme, mas se virem um cartaz com uma velhinha de
96 anos e o imensurável Gérard
Depardieu, não percam a oportunidade. Acreditem, pode despertar o melhor que há
em nós…
O que contas dá-me uma vontade imensa de ver o filme. Só o Depardieu merece sempre uma ida ao cinema...
ResponderEliminarObrigada pela chamada de atenção:))
Que pena não pude ir ver!
ResponderEliminarMas, estive ontem lá e vi outra comédia, muito alegre e leve diverti-me como é uma ante-estreia se gostam do humor francês não percam:
"o amor a dois é melhor".
xx
Ps: filme sem efeitos especiais, sem loucuras, apenas um filme que dispõem bem.
Felizmente não é o orçamento que determina a beleza do filme, já vi super-produções que nem para assoar o nariz serviam enquanto outros "baratuxos" mas com uma forte mensagem conseguiram comover-me. Beijocas!
ResponderEliminarGosto das tuas sugestões.
ResponderEliminarBoa semana
Bjs
ão vi o filme, mas fiquei com uma enorme vontade de o fazer, depois da stua spalavras
ResponderEliminarbeijo e boa semana
não vi o filme, mas ifquei com imensa vontade de o fazer, depois de ler as tuas palavras
ResponderEliminarbeijo e boa semana
Queria ver se apanhava algum em Coimbra já que falhei Lisboa...
ResponderEliminarAbraço
Estou completamente desfazado dos filmes que andam por aí, estou a adaptar-me lentamente ao regresso, mas a sua descrição despertou-me a vontade de ver o filme. Devagarinho, hei-de pôr-me em dia com a realidade.
ResponderEliminarTenho pena de não o ter visto, Há dias... Tem todo o ar de ser realmente um filme adorável!
ResponderEliminarVou ficar atenta, para ver se não me escapa.
Beijinhos para ti :)
Justine,
ResponderEliminarEspero que venha a entrar nos circuitos comerciais. tenho a certeza que irás gostar.
Rafeiro,
ResponderEliminarcompletamente de acordo. E este é um desses exemplos.
obrigada Lila.
ResponderEliminarum minuto
ResponderEliminarEspero que veja e gostes.
Roa dos ventos,
ResponderEliminarnão percas.
Carlos,
ResponderEliminarbom regresso!
Olá Ana Paula,
ResponderEliminarquem sabe se não entra nos circuitos comerciais...
Bjocas